Em teoria, a gramática normativa recomenda o subjuntivo a esses casos, por se tratarem de hipóteses. (O Paulo acertou na recomendação, mas errou na explicação e na sugestão dos verbos 'existir' ou 'haver' como sinônimos de 'ter' na primeira frase. Mais detalhes no meu comentário à resposta dele.) Porém, comumente substituímos alguns casos do subjuntivo por conjugações do indicativo, quando tais hipóteses são mais prováveis ou temos um senso maior de certeza sobre o que estamos falando.
É o caso das duas frases que você apresentou. A gramática recomendaria que você utilizasse 'tenha' em ambos os casos, mas, na prática e na fala, você também pode utilizar 'tem' em ambos, como a Sofia sugeriu. Na minha cabeça, na primeira frase há uma ideia de que possivelmente o falante já pode avistar um lugar com dois assentos, ou ele sabe que há algum, então ele tem certeza de que achará um para si. Na segunda frase, tal característica física da pessoa que poderia ter gerado tal nome engraçado já pode ser conhecida pelo falante, o que justifica e permite a utilização da conjugação do indicativo 'tem'. Ambas as frases também estão construídas de maneira bastante informal, o que ainda confere uma maior liberdade para 'brincar' com as possibilidades da língua.
Sei que pode ser sutil e um pouco confuso, mas com o tempo você absorverá cada caso. Há casos em que só é possível utilizar o indicativo numa construção com 'que'; outros, em que só é possível utilizar o subjuntivo; e ainda outros, como os em questão, em que ambos são possíveis. Espero que ajude.